Brisa

14.11.10
É lembrar do ontem sem sentir tanta saudade. Saudade a qual deveria ser sentida, mas elas são tão facilmente contadas nas mãos que o cansaço vence a memória. Mas o brilho vago de certos momentos invadem a alma e vem como a ressaca das ondas que se jogam contra as pedras. Eles foram vividos agora a pouco, ou não?




Por que ainda sinto o cheiro desses dias, sinto também o calor do sol, de como ele refletia em mim e como aquecia. Hoje aquece diferente. Esses dias despreocupados chegam aleatórios e impestam a mente nos momentos de alheiamento, e o olhar vazio quando pesa faz chorar, pois a alegria e tristreza são mesclados numa onda de paradoxos criados na mente do ócio.

Faz chover, volta, não volta. Essa leve brisa de lembranças agora,
só um arrepio.

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