Cego à catarse. Vazio, oco. Blindado à qualquer tipo de comoção. Um balão, uma casa velha reformada buscando algo talvez abstrato, algo não palpável para suprir essa necessidade de plenitude que falta, para desespero, completamente.
O "permanecer só" custa de aceitar como via única. Me alieno, finjo contentamento. Sou personagem, objeto de ficção. A capacidade de convencimento se aperfeiçoou com a prática e há uma capa de plástico sobre meus quereres inalcansáveis. Meus olhos de vidro são secos de lágrimas. Não por não tê-las. Por gastá-las.
"Não pode ser pior para você do que é para mim". Talvez.
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