Esse estúpido querer
Que maltrata e corrói meu interior como ácido. Desce pelo encanamento e, quando alcança o fim, esfacela todo o caminho que percorreu, deixando um rastro de destruição irreparável.
Que penetra essa carapaça e descobre atalhos nesse denso labirinto. Encurta o tempo, que começa a tiquetaquear mais rápido que o normal e descobre essa sensibilidade embotada e guardada com cuidado, há mais tempo que a memória fraca consegue lembrar.
Que se alastra, incontrolável, sempre em frente.
Insandecidamente.
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