Por isso não consegue olhar para o abismo que se abre abaixo do ninho, assustador. Suas asas por certo arquejariam e bateriam em falso quando, temerário, se lançasse no vazio do primeiro vôo. Paralisado, mortificado, em pleno ar, o corpo em queda seria um simples saco de pequenos ossos. A existência oscilante justificada pelo fim débil e simplório.
As asas, intocadas. A vontade de voar engaiolada pelo o medo de queda.
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2 barulhos :
O medo castra todos os sonhos e desejos. Torna-se a própria queda.
É o risco contra o desejo.
Acho que mergulhar no céu e ver no que dá, contando com a força das asas é melhor do que deixar o medo nos transformar em um saco de ossos pelos ninhos.
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