Te adoro poesia
Porque sou prosa,
Porque vejo nos teus versos
Desritimados,
As assonâncias que quero que caibam
Nos meus parágrafos
Extensos.
Porque tua saciedade instiga
Minha sede de dilúvio
Que se pergunta como teu gosto
Deseja
Que os instantes passem fáceis
Enquanto eu procuro beber
Cada um,
Por completo.
¨
2 barulhos :
Metalinguagem das duas formas textuais.
Belas comparações e metáforas
No seu pingo dágua
Existe um copo cheio
Que transborda inconformismo
E faz tempestades de gritos rebeldes
Em nome da superação do copo
Que é um limite
Arbitrário, cultural e desumano
Você se quer água
Água livre
Que vai
Mesmo contracorrente.
Suba no copo e entre no vidro
Para se tornar matéria imaterial
Longe dos nós que o pingo vence
E ata na sua boca
De cacos
Partes quebradas
Saciadas
Que nunca se satisfazem de todo:
Tem um gole pra nós?!
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